quarta-feira, 17 de março de 2010

o melhor da estaçāo!!

chāo chāo chāo









na moda quando tem-se um gosto/estilo em alta, sempre haverá outro no sentido contrário! e ainda bem! cinturas deslocadas e baixas apareceram na temporada internacional, até mesmo nas mesmas passarelas onde haviam as cinturas bem altas e marcadas. aqui temos e atendemos todos os gostos, barba, cabelo e bigode. $$$$$$$$$$$$$$$$$$

sábado, 13 de março de 2010

no olho!







lindo novamente essas franjas lisinhas, pretinhas e no olhāo da bunita! quem nāo tem cabelo suficiente, meu caso, dá para alugar uma franja e ir logo pular na avenida! ano que vem tem mais carnaval!

AZARI & III










quinta-feira, 4 de março de 2010

NOVO?

twiggy = graveto, a primeira modelo magrela
na história da moda, anos 60



as mulheres da vida real de marc jacobs





cheinhas e angels da victoria secret na passarela da prada



jennifer hudson, atriz e cantora


Segundo o Aurélio, NOVO (ô) adj. 1. Que tem pouco tempo de existência; recente. 2. Moço, jovem. 3. Que é visto pela primeira vez. 4. Que acaba de ser feito ou adquirido. 5. Que tem pouco uso. 6. Original. 7. Estranho, desconhecido. 8. Que substitui uma coisa. Etcs.

O sistema da Moda sempre funcionou dessa forma, a busca eterna pela novidade. Mas esse novo é novidade mais devido à sua inserçāo naquele tempo, com o uso de tais e tais materiais e produzido com a tecnologia daquele tempo, do que de fato novo em si, seja na silhueta, na cor, na forma de se apresentar um desfile. A novidade hoje está mais nos materiais usados e nos detalhes do que na peça em si. Já faz um tempinho que para reciclar e colocar novos assuntos na roda, a moda deixa de lado as óbvias e esquálidas modelos e coloca em capas de revistas e campanhas o padrão de mulher normal e até as mais cheinhas. Interessante notar que um time de estrelas da música e do cinema se encaixam nesse padrão, a lista é enorme, e são as mesmas que dão ainda mais visibilidade às marcas quando usam peças desse ou daquele designer. Elas precisavam ser contempladas, assim como a mulher real, pois na verdade nunca houve identificaçāo na relação modelo esquálida e consumidor padrão. A moda que nāo é boba nada, faz da “democracia” um vetor para lucrar ainda mais.

Nāo é de se espantar que grifes que dominam o mercado na busca pela novidade e também nas vendas (Marc Jacobs e Prada), façam um discurso “democrático” para a estação de inverno 2011 colocando em suas passarelas mulheres mais reais, com mais curvas. A vogue Itália acaba de lançar dois sites, um chamado vogue curvy com dicas de estilo para as mais encorpadas e o outro é o vogue Black, com dicas também de estilo para os modelos afro–americanos.

Falar tudo isso talvez nem fosse preciso para se concluir que a questão é uma só: venda e lucro. Em segundo lugar eu diria que onde há um sistema imposto, na moda é preciso que haja outro contrário ao estabelecido para poder fazer girar a engrenagem, é assim que ela funciona. O sistema de moda é esperto, inteligente e rasteiro. Quanto mais consumidores se sentirem felizes e prestigiados porque a marca x usou na campanha pessoas reais e com mais curvas e que se pareçam com a mulher consumidora da marca, mais a marca x vai vender. E? Nāo há novidade nenhuma nisso.




terça-feira, 2 de março de 2010